Estudo no Reino Unido vai comparar radioterapia com terapia com feixe de prótons para pacientes com câncer de mama

Estudo no Reino Unido vai comparar radioterapia com terapia com feixe de prótons para pacientes com câncer de mama

Pesquisadores do Reino Unido anunciaram que vão desenvolver um estudo para comparar a terapia com feixe de prótons com a radioterapia padrão em pacientes com câncer de mama. Segundo eles, será o primeiro levantamento mundial que de fato vai fazer um comparativo entre os tratamentos, com o objetivo de entender se a utilização do feixe de prótons pode tornar o tratamento mais preciso.

A motivação do estudo vem do fato de que, para uma pequena parcela de pacientes, a radioterapia padrão pode aumentar o risco de doenças cardíacas futuras. Segundo os autores, o risco de desenvolvimento de problemas cardíacos entre todos os tratados é de menos de 1%, mas para esse pequeno grupo de pacientes o risco pode ser maior porque o tecido mamário e os gânglios linfáticos que precisam da radioterapia estão perto do coração — ou mesmo porque os pacientes já possuem alguma problema prévio.

Liderada por especialistas da Universidade de Cambridge, do Instituto de Pesquisa do Câncer de Londres (ICR) e do Royal Marsden NHS Foundation Trust, a pesquisa busca avaliar se a terapia com feixe de prótons garante a quantidade adequada de radioterapia ao mesmo tempo em que minimiza a radiação em torno do coração.

Para isso, serão inscritos 192 pacientes em 22 localidades no Reino Unido para receber o tratamento. Esses pacientes devem apresentar uma previsão de 2% ou mais de risco potencial de problemas cardíacos em função da radioterapia, o que corresponde, em média, a 500 pessoas em um grupo de 30 mil.

A terapia com feixe de prótons acerta os tumores com maior precisão e já foi utilizada em pacientes com tumores dentro e ao redor do cérebro ou da medula espinhal pelo NHS (National Health Service) — e também em pesquisas menores para o câncer de mama em outros países. No entanto, esse estudo em questão é o primeiro que trará a comparação entre os tratamentos em pacientes que possuem maior risco de ter problemas cardíacos de longo prazo após radioterapia.

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fonte: futurodasaude

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